Projeto leva aula-espetáculo sobre ciranda para escolas da Metropolitana, Zona da Mata e Agreste

Projeto “Vamos Cirandar com as Filhas de Baracho!” foi pensando para salvaguardar a ciranda, um dos patrimônios imateriais de Pernambuco, a partir de ensinamentos sobre essa manifestação popular

A partir desta terça (22), escolas das Redes Estadual e Municipal de sete cidades da Região Metropolitana, Zona da Mata e Agreste, receberão o projeto “Vamos Cirandar com as Filhas de Baracho!”. A ação, que segue até o dia 25, consiste em promover uma grande aula-espetáculo participativa com ensinamentos sobre a ciranda, uma das principais manifestações culturais de Pernambuco.

No evento, alunos e educadores terão uma rica aula para conhecer detalhes sobre a musicalidade, os personagens, a dança, os elementos e a história da ciranda, além de uma apresentação do grupo, oportunidade que serão convidados também para dançar. Serão contemplados estudantes dos municípios de Abreu e Lima, Igarassu, Goiana, Aliança, Timbaúba, São Vicente Férrer e Machados.

Coordenado pela Usina Produções, com incentivo do Funcultura, Fundarpe, Secretaria de Cultura e Governo de Pernambuco, o projeto celebra os 25 anos de lutas e glórias da “Ciranda as Filhas de Baracho”. O grupo foi criado em 1998 pelas irmãs Dulce e Severina, herdeiras do cirandeiro Antônio Baracho da Silva (in memoriam).

Seu maior objetivo é mostrar às novas gerações, a raiz da ciranda tradicional, perpetuando, assim, toda a contribuição que “O Rei sem Coroa”, autor de inúmeras canções, deixou para a história, como as músicas “Essa Ciranda quem me deu foi Lia”, “Ó Cirandeiro” e “No Alto Mar. “É uma rica oportunidade de aprendizagem para os estudantes, de promoção da cultura e de incentivo aos fazedores de arte popular”, ressalta o professor e produtor cultural Clébio Marques, responsável pela concepção e coordenação do projeto.

Sobre a Ciranda

Dentre as tantas tradições que dão brilho e luz à cultura pernambucana, a ciranda se destaca como uma das mais impressionantes e encantadoras. Essa manifestação popular tem como personagem central o(a) Mestre(a) Cirandeiro(a) e envolve performances poéticas, musicais e coreográficas. A letra pode ser improvisada ou já conhecida. A música, de melodia simples e normalmente com estribilho, para facilitar o acompanhamento, é entoada pelo(a) mestre(a), acompanhada pelos tocadores e pelos dançarinos. O ritmo é determinado por instrumentos de percussão: bombo (ou zabumba), caixa e ganzá (mineiro), além de um de sopro. A dança é um elemento central para vivenciar a ciranda, e, em geral, acontece com os brincantes dando as mãos em um círculo fechado e dançando em uma única direção. A brincadeira não possui figurino próprio e pode ocorrer em qualquer época do ano, não existindo data certa para sua realização.

SERVIÇO:

Aula-espetáculo “Vamos Cirandar com as Filhas de Baracho!”

– EREFEM Polivalente de Abreu e Lima

Abreu e Lima / Metropolitana Norte

22/08/2023 – terça-feira / 10h

– EREM Santos Cosme e Damião – Com a presença de Lia de Itamaracá

Igarassu / Metropolitana Norte

22/08/2023 – terça-feira / 16h

– EREM Benigno Pessoa de Araújo

Goiana / Mata Norte

23/08/2023 – quarta-feira / 10h

– EREM Joaquina Lira

Aliança / Mata Norte

23/08/2023 – quarta-feira / 15h30

– Escola em Tempo Integral Maria Emília Vasconcelos

Timbaúba / Mata Norte

24/08/2023 – quinta-feira / 10h

– Escola Municipal Dr. Manoel Borba

São Vivente Férrer / Agreste Setentrional

24/08/2023 – quinta-feira / 16h

– Escola Municipal Major João Marques de Oliveira

Machados / Agreste Setentrional

25/08/2023 – sexta-feira / 10h

Anderson Souza Leão / Assessoria de Imprensa

Clã de Comunicadores

Crédito:Divugação

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