SEAP, Sebrae e Adepe certificam 120 internas do sistema prisional durante o evento Cozinha Show
A Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), em parceria com o Serviço Brasileiro e Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), promoveu nesta terça-feira (14) e quarta-feira (15), o evento Cozinha Show na Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima (CPFAL) e na Colônia Penal Feminina do Recife (CPFR), respectivamente.
A ação marcou a entrega dos certificados do curso de panificação de 120 internas, 60 de cada unidade prisional. A capacitação foi viabilizada pela parceria – que conta também com Instituto Cesar Santos – com o objetivo de oferecer profissionalização às pessoas em privação de liberdade do sistema prisional, preservando a valorização da originalidade e tradição dos bolos, doces e guloseimas pernambucanas.
Durante o Cozinha Show, que faz parte do projeto Pernambuco que Encanta: Sabores e Saberes, do Sebrae e da Adepe, participaram chefs da cozinha regional, onde ministraram aulas práticas sobre receitas doces como bolos de paçoca e de abacaxi.
O secretário da SEAP, Paulo Paes, elencou alguns pontos positivos da parceria. “A profissionalização para as mulheres em privação de liberdade, facilitando a sua reinserção social e no mercado de trabalho, a valorização da culinária regional e a formação de mão de obra qualificada para o segmento de panificação e confeitaria no Estado”. O gestor ressaltou que a Seap está aberta para ações que contribuam com o processo de ressocialização das pessoas em cumprimento de pena.
“A confeitaria e a panificação são portas de entrada muito importantes para quem deseja iniciar um empreendimento próprio ou voltar para o mercado de trabalho. Ciente do impacto social de uma iniciativa como essas, o Sebrae Pernambuco decidiu contribuir com a possibilidade de gerar oportunidade de negócios, viabilizar potencial geração de renda e proporcionar uma maneira de as apenadas serem reintegradas ao mercado de trabalho”, afirmou o gestor de Alimentos e Bebidas do Sebrae/PE, Filipe Sampaio.
CURSO: O curso de panificação teve a duração de dez horas e foi destinado às mulheres que já atuam nas cozinhas das unidades prisionais. O objetivo foi abordar experiências teóricas e práticas sobre a produção de vários tipos de pães, bolachas e pizzas, a utilização do maquinário, além de técnicas para melhorar os produtos que já fazem nas unidades prisionais, a exemplo do pão francês. Todas as participantes têm direito à remição de pena.
Imagens: Divulgação SEAP
Ascom SEAP