Mudanças na cobrança do IPTU com a implantação do CIB
Cadastro Imobiliário Brasileiro promete maior precisão no cálculo do imposto e combate à sonegação fiscal.
A implantação do Cadastro Imobiliário Brasileiro (CIB) trará mudanças significativas na forma como os municípios calculam e cobram o IPTU. O novo sistema nacional, que começa a ser implementado em 2026 nas capitais e em 2027 nos demais municípios, vai unificar as informações sobre todos os imóveis do país, integrando dados de cartórios, prefeituras, Receita Federal e INCRA.
Impacto direto no IPTU
O principal efeito do CIB será na revisão e atualização do valor venal dos imóveis, base para o cálculo do IPTU.
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Hoje, muitas cidades utilizam dados desatualizados, o que gera distorções — alguns pagam mais e outros menos do que deveriam.
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Com a base unificada, será possível calcular o imposto considerando área construída, benfeitorias, localização e tipo de uso do imóvel.
Isso pode resultar em aumentos para imóveis subavaliados e reduções para casos superestimados, tornando a cobrança mais justa.
Identificação de irregularidades
Com o CIB, será mais fácil identificar construções irregulares e benfeitorias não declaradas, como piscinas, ampliações e reformas, garantindo que o imposto seja cobrado corretamente.
Essa integração fortalece a equidade fiscal, assegurando que todos os contribuintes sigam os mesmos critérios.
Combate à sonegação
O cruzamento de informações com a Receita Federal e outros órgãos permitirá fiscalização mais eficiente, dificultando a sonegação e aumentando a arrecadação municipal.
Esses recursos poderão ser reinvestidos em serviços públicos e infraestrutura urbana, beneficiando toda a população.
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Fonte: Jornal Contábil