Eletroneuromiografia ganha destaque no diagnóstico de doenças neuromusculares

Exame auxilia na identificação de lesões nervosas e musculares e orienta tratamentos mais precisos

A eletroneuromiografia, conhecida como ENMG, é um exame fundamental para avaliar a função dos nervos periféricos e dos músculos, sendo amplamente utilizada para investigar sintomas como dor, formigamento, fraqueza e perda de sensibilidade. O procedimento combina, convencionalmente, o estudo de condução e a miografia de agulha.

Segundo o neurologista Lucas Marenga, que atende na Intrador, no Recife, o exame é hoje uma das ferramentas mais completas da neurofisiologia clínica. “A eletroneuromiografia nos ajuda a entender exatamente onde está a lesão, se ela é recente ou antiga e qual a gravidade do comprometimento neurológico. Isso faz toda a diferença para que o tratamento seja direcionado e realmente efetivo para o paciente”, explica.

Estudos internacionais publicados em periódicos como Clinical Neurophysiology mostram que a ENMG possui alta sensibilidade para identificar neuropatias periféricas, radiculopatias, miopatias, síndromes compressivas, doenças do neurônio motor e complicações provocadas pelo diabetes. A técnica permite avaliar se há degeneração das fibras nervosas, se o processo é reversível e como está a resposta muscular, o que a torna indispensável em casos de suspeita de disfunção neuromuscular.

O exame é realizado com eletrodos de superfície e agulhas finas que captam sinais elétricos produzidos pelos músculos. Embora possa causar leve desconforto, é considerado seguro e com mínima possibilidade de intercorrências. “Muitos pacientes chegam com dúvidas sobre a origem dos sintomas. Quando realizamos a ENMG, conseguimos esclarecer o quadro e indicar o melhor caminho terapêutico, evitando procedimentos que não trariam benefício”, reforça Marenga.

Segundo informações da rede pública de saúde, o exame consta nas tabelas de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) e pode ser realizado gratuitamente em unidades credenciadas, bastando que haja solicitação médica e regulação adequada. Já em clínicas particulares ou via planos de saúde, o exame também está disponível, porém com cobertura que depende da operadora e do contrato.

Mais informações: https://intrador.com.br/

Instagram: @intrador.recife

 

Foto: Divulgação

Assessoria de imprensa:
Med+
Manu Siqueira

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