Quadrilha, dança típica junina, promove saúde, bem-estar e condicionamento físico e mental
Benefícios gerados pela dança podem ser notados na melhora da resistência cardiovascular, aumento da força, melhora da flexibilidade, dentre outros
O mês de junho, traz em evidência no Nordeste, além das comidas a base de milho, a dança mais típica dos festejos juninos, de origem europeia, mas que ganhou características brasileiras, a quadrilha. Os passos coreografados são formados por um coletivo de pessoas, unidas em pares, com trajes coloridos e xadrez, típicos caipiras, o noivo, a noiva, alegria e muita emoção.
A quadrilha, assim como outras danças, é tida como um ótimo exercício para o corpo e também para a mente. O conjunto de todos os benefícios gerados pela dança é a união da alegria com a sensação de bem-estar, e por fim, o resultado é a saúde física, emocional e mental. É o que explica o psicólogo do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), Aluísio Soares. “Os momentos festivos de danças culturais promovem uma sensação de bem-estar e pertencimento coletivo. Toda e qualquer manifestação cultural que seja bem praticada e com sentimento de pertencimento pelo sujeito, pode sim promover grandes ganhos em saúde mental para as pessoas”, relata.
Ele ainda completa falando porque dançar quadrilha tende a ser uma atividade divertida. “Pode ser divertido por causa das relações e vínculos construídos. Somos seres sociais desde a nossa constituição. Este movimento de grupo, fortalece nossas autopreservações de cuidado e promovem uma conexão com a nossa realidade cultural, que também fortalece a nossa identidade e nos promove um sentimento de pertencimento ao povo. Este sentimento é de longe uma grande carga de bem estar para os seus praticantes”.
Além dos ganhos na saúde mental, dançar quadrilha ou outras formas de dança, também fornecem: a melhora da resistência cardiovascular, aumento da força muscular, melhora da flexibilidade, aperfeiçoamento da coordenação e equilíbrio e gasto calórico.
Para obter todos os benefícios físicos, o educador físico e professor do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), Anderson Feitoza, orienta para que se “escolha um estilo de dança que você goste, comece com aulas para iniciantes, sempre realize aquecimento e alongamento antes de começar qualquer sessão de dança, estabeleça uma rotina de treinamento que seja realista e factível, e desafie-se progressivamente aumentando a intensidade e a complexidade dos movimentos. E divirta-se enquanto dança”.
Por Alyne Monyque