Cirurgião alerta para os perigos de uma fratura na coluna vertebral
Aproximadamente 10 milhões de brasileiros sofrem de osteoporose, uma condição que aumenta consideravelmente o risco de fraturas, incluindo as da coluna vertebral
A fratura na coluna vertebral é um problema grave que pode provocar paralisia permanente das pernas ou do corpo, dependendo da vértebra afetada. Essas fraturas são lesões graves que podem comprometer a mobilidade e a qualidade de vida dos pacientes. Elas podem ocorrer em qualquer região da coluna – cervical, torácica ou lombar – e são frequentemente causadas por traumas diretos, como acidentes automobilísticos, quedas de altura e lesões esportivas. Além disso, condições médicas como osteoporose, tumores e doenças degenerativas podem enfraquecer os ossos e aumentar o risco de fraturas.
Segundo o cirurgião de coluna do Instituto de Ortopedia e Trauma do Recife, (IOT), Dr. Marcelo Andrade Filho, as fraturas na coluna são uma preocupação significativa de saúde pública, especialmente entre a população idosa, que é mais suscetível a essas lesões devido à osteoporose e outras condições degenerativas. Nesses casos, aproximadamente 10 milhões de brasileiros sofrem de osteoporose, uma condição que aumenta consideravelmente o risco de fraturas, incluindo as da coluna vertebral, de acordo com dados da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso).
“O diagnóstico da fratura na coluna vertebral deve ser feito por um médico especialista a partir da avaliação da coluna da pessoa, além de exames de imagem, como raio-X, tomografia computadorizada e ressonância magnética”, explica, acrescentando que fraturas vertebrais podem causar dor extrema, deformidades e perda significativa de qualidade de vida. Em muitos casos, essas fraturas resultam em incapacidade prolongada ou permanente, especialmente se não tratadas adequadamente.
Dependendo da gravidade da fratura, as opções de tratamento podem ser uma imobilização com uso de colares cervicais, coletes para estabilizar a coluna e permitir a cicatrização natural; uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios para alívio da dor e redução da inflamação ou indicação de fisioterapia com programas de reabilitação personalizados para recuperar a força, mobilidade e funcionalidade. Mas, se o caso for mais grave, procedimentos cirúrgicos como a fusão vertebral ou a fixação interna podem ser necessários para estabilizar a coluna e prevenir danos adicionais.
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Assessoria de Imprensa – Patricia França